
Uma passagem do meu avô no cargo, contada por meu pai:
Uma vez, apareceu em seu escritório, um sujeito oferecendo vantagens, provavelmente financeiras, para que meu avô concordasse em fazer um negócio ilícito pelo banco. Meu avô recusou imediatamente e o tal sujeito, se achando, disse que meu avô não ficaria mais uma semana no cargo, pois conhecia pessoas influentes. O meu avô não teve dúvidas e chamou um contínuo que trabalhava com ele, "um negrão que parecia um armário", e mandou que colocasse o tal sujeito para fora dali. Em uma semana, o que meu avô recebeu, foi uma carta do Sr. Tancredo Neves, diretor do banco na época, elogiando a atuação de meu avô e dizendo que o tal sujeito era um safado mesmo. Parabenizou pela Honestidade e coragem do Sr. Luiz Pedro Gomes.
Que falta fazem muitos Luiz Pedro Gomes nos dias de hoje.
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